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CEB 100
3º IVsup D1 E2
Montanha: Morro da Reunião
Cadastrada por: Luciano Bender, em 26-06-2019 às 10:21
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: noroeste
Tipo de escalada predominante: aderência
Extensão: 140 metros
Descrição: A estrada para a entrada da trilha é quase a mesma que se faz para acessar o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no lado de Petrópolis. Pouco antes da portaria, deve-se pegar uma bifurcação à direita, em direção à óbvia parede, onde a via está localizada. É possível estacionar o carro exatamente na entrada da trilha, pois há um galpão com uma reentrância na estrada, apesar de ela ser relativamente estreita. A trilha começa por trás de uma horta, que pode ser contornada pela esquerda. Não se esqueça de pedir gentilmente aos moradores locais a devida permissão para passar. Não há muros ou cercas, mas é de bom tom manter a relação amistosa com os locais. Ao começar a subir, há uma trilha relativamente marcada que se inicia pela direita, após contornar a horta pela esquerda, subindo bem diretamente nos primeiros metros, passando por muita Samambaia Açu. Depois, entra-se em um bosque de pinheiros. Neste ponto, é possível caminhar sem obstáculos até a base das vias, sempre tendendo à esquerda e para cima. o trajeto total não dura mais que 10 minutos (do carro à base). Uma característica desta face, é uma proeminente barriga que corta horizontalmente toda sua extensão, a aproximadamente 50 metros de altura da base. Logo no início, apesar dos lances fáceis, há uma chapeleta para evitar quedas de base. Na sequência, surgem algumas bonitas fendas, protegidas com friends pequenos a médios (do camalot # 0.5 ao 1). Logo após as fendas, a via continua em proteções fixas até o topo, sendo este o único lance em proteção móvel. É possível fazer o lance sem esta proteção, mas a exposição aumenta um pouco, apesar de os lances serem verdadeiramente fáceis. Após o lance das fendas, chega-se a uma "chorreira" (espécie de formação rochosa que forma uma corcova com ótimas agarras, com bastante destaque da parede principal) contínua, inacreditável! A 60 metros acima da base, com a corda esticada, está a primeira parada da via. A segunda enfiada aparenta ser mais desafiadora: a parede ganha verticalidade e apesar de as "chorreiras" ainda existirem de forma contínua, as agarras tendem a ficar menores. Após cruzar uma pequena vegetação, encontra-se o crux da via, em lances de aderência, com a parede bem vertical, ficando a graduação em IV sup. Na sequência, boas agarras aparecem, em lances verticais verticais. Os lances são constantes e ficam na casa do IV grau, até chegar à segunda parada, 60 metros acima da primeira. Depois deste ponto, há um pequeno trecho com cerca de 20 metros, em lances bem fáceis que não passam do IIsup, para atingir-se a parada final da via. O nome da via faz homenagem ao Centro Excursionista Brasileiro - CEB, pela ocasião da comemoração dos seu 100 anos de existência, em novembro/2019.
Fonte: Blog do Bugim
Data da conquista: 25/05/2019
Conquistadores:
Informações disponíveis no site Escaladas.com.br, disponível em: <http://www.escaladas.com.br>
Documento gerado às 15:21 - 24/04/2024
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