Navalha de Occam
4º Vsup D1 E3
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: norte
Tipo de escalada predominante: aderência com abaulados
Extensão: 105 metros
Descrição: A via inicia alto, a partir de um platô de pedra, onde há uma chapeleta para melhorar a segurança. A base da via é acessível por quem vem pela trilha de cima e não por quem vem a partir da base da canaleta.
Após uma sequência de 4 chapeletas (sem contar a P0, na base), chega-se a uma parada dupla (para rapel), a 30 metros da base. Em seguida, há mais duas chapeletas até se atingir a P1 da via, a 55 metros da base. Já na segunda enfiada, há uma sequência de 3 chapas e atinge-se outra parada dupla para rapel, sobre um platô de mato (levemente à direita deste). Dali, faz-se uma horizontal à esquerda, em aderência, acompanhando o platô (mas sem se pisar nele) e, ao fim do platô, costura-se uma chapeleta para se subir reto. Atenção pois esta chapeleta irá gerar grande atrito para o trecho final, onde há uma passagem delicada em aderência, tendo em vista o zigue-zague da corda. Sendo assim, uma opção seria descosturar essa chapeleta do final da horizontal, após costurada a chapeleta seguinte, em sua direção reta. A partir desta chapa, a via faz uma leve diagonal à direita. Costura-se mais uma chapa e entra-se em um trecho delicado de aderência, de Vsup. Neste momento, o peso da corda e o atrito dificultam um pouco a escalada. Mais alguns metros e atinge-se o final da via, em parada dupla, a 50 metros da P1.
O nome da via faz referência a um princípio filosófico a partir do qual sugere-se seja sempre escolhida a opção mais simples, quando se está diante de várias opções - fato corriqueiro quando da conquista de uma via.
Data da conquista: 18/05/2025
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